viernes, 3 de agosto de 2012

VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Abaixo segue um Trabalho de Conclusão de Curso, elaborado pelo Escriba Valdemir Mota de Menezes


-------------------------------------------------------

A UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS




FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS



CURSO DE PEDAGOGIA















VIOLÊNCIA NA ESCOLA







PEDAGOGIA 3º B



kkkkkkkkkkkkkkkkk


nnnnnnnnnnnnnnnnnnn







SANTOS - 2010



UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS



FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS



CURSO PEDAGOGIA













VIOLÊNCIA NA ESCOLA



























SANTOS - 2010

UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS



CURSO PEDAGOGIA







FOLHA DE APROVAÇÃO














______________________________

ORIENTADOR





______________________________

PROFESSOR CONVIDADO





______________________________

PROFESSOR SUPLENTE

UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS



CURSO PEDAGOGIA









DEDICATÓRIA





























UNIVERSIDADE METROPOLITANA DE SANTOS

FACULDADE DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS



CURSO PEDAGOGIA





RESUMO





Palavras-chave:



ABSTRACT





Key Words:



















06

SUMÁRIO



INTRODUÇÃO

OBJETIVOS

METODOLOGIA

1 – CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA EM ESCALA GLOBAL

A – Argentina

B – Brasil

C – Portugal

D – Indiferença a violência escolar

2 – ORIGENS E CAUSAS DA VIOLÊNCIA

A – Enfraquecimento da família

B – Frustração

C – Patologias Psiquiátricas

D – Professores sem vocação

E – Drogas

F - Impunidade

3 – FORMAS DE VIOLÊNCIA

A – Rigor disciplinar

B – Injúria

C – Ameaça

D - Agressão



4 – AGENTES DA VIOLÊNCIA

A – Professores violentos

07





B – Pais violentos

C – Alunos violentos

5 – COMBATE A VIOLÊNCIA

A – Inserir em vez de excluir

B – Exclusões dos violentos

C – Monitoramento eletrônico

D – Presença policial

CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BIBLIOGRAFIA A CONSULTAR





















08



INTRODUÇÃO





A violência está em todos os setores da sociedade, e destaca-se em especial no ambiente escolar, pois lá é uma realidade freqüente. Esse tema nos despertou o interesse em conhecer mais sobre a violência escolar principalmente por experiências presenciadas na sala de aula e nas dependências da escola. Após ser transmitido um programa sobre a violência escolar o telespectador Henrique Vaz comentou:



“O documentário da RTP, embora seletivo e selecionado, é suficientemente violento para nos deixar a todos meio embasbacados: é forte, é intenso, é real. Dói ver aquilo, tem-se mesmo dúvidas que aquilo seja uma escola, que aquilo sejam aulas.” (VNGAIA, 2009)



A violência na sociedade atual é um assunto latente é algo com que convivemos no dia a dia, e especialmente nas escolas vem se destacando e ganhando visibilidade social e se tornando assunto de conversas polemicas em vários segmentos da sociedade.

Infelizmente a escola encontra-se desarmada para combater esta realidade, ela anda sem apoio e sem parâmetro para a resolução deste assunto tão sério e delicado da qual é vitima constantemente. A desigualdade social é um dos fatores que levam um jovem a cometer atos violentos. A situação de carência absoluta de condições básicas de sobrevivência tende a embrutecer os indivíduos, a influência de grupos sem conduta de valores, crenças e formas de comportamento seria também uma motivação do jovem para cometer crimes. Os motivos pelos quais os jovens buscam respostas para suas necessidades humanas básicas, como o sentimento de pertencimento, uma maior identidade, auto-estima e proteção, e a gangue parece ser uma solução para os seus problemas em curto prazo.

Valores como solidariedade, humildade, companheirismo, respeito, tolerância são pouco estimulados nas práticas de convivência social, quer seja na família, na escola, no trabalho ou em locais de lazer. A inexistência dessas práticas dão lugar ao individualismo, à lei do mais forte, à necessidade de se levar vantagem em tudo, e daí a brutalidade e a intolerância, a influência das más companhias se aliam ao fracasso da família e da escola. Os pais educam seus filhos e estes crescem achando que podem tudo.













Objetivos:



• Compreender o conceito de violência e suas manifestações e também buscar sobre práticas e projetos pedagógicos que minimizem a violência nas escolas.











METODOLOGIA





Problema:



Nos textos lidos observamos que, a violência é causada por fatores externos e internos: problemas sociais, violência na família e desigualdade social.

Enfim, estas situações repercutem no ambiente escolar reforçando situações de violência. E estas violências são transmitidas física e verbalmente através de ações como roubo, tráfico, desrespeito, preconceito, atos violentos e de vandalismo.





Justificativa: Entender o que mudou na cabeça de nossos adolescentes para se tornarem violentos, arredios, insensíveis uns com os outros, tornando a escola um lugar perigoso.

Quando criança eu gostava de ir a escola, era um lugar prazeroso, havia respeito com os amigos, com os professores. Queremos saber como e porque o respeito, a serenidade, a tranqüilidade que existia dentro da escola se perdeu. Acredito que ainda é necessário falar no assunto “violência na escola”, levantar dados, conhecer as estatísticas atuais e conhecer sobre esse assunto tão notório e atual na vida de todo docente. Acreditamos que entender a causa e os danos causados pela violência só tem a contribuir em nossa vida profissional, queremos saber como agir ao nos confrontarmos com tal situação dentro de uma sala de aula.

Queremos entender como a comunidade onde estou inserida vê e lida com o problema da violência, quero entender também o que acontece numa situação de violência: como agressores e crianças agredidas se portam, e o que fazer para amenizar este problema.

Fundamentação teórica:

A violência na escola é assunto antigo das conversas sobre educação, a violência não nasce e termina no ambiente escolar ela foi trazida para a escola e cada dia aumenta de proporção, a violência escolar vem sempre com uma história anterior, sempre vem acompanhada.









1 - CRESCIMENTO DA VIOLÊNCIA EM ESCALA GLOBAL



A - ARGENTINA



Entre 2001 e 2005 a violência escolar na Argentina quintuplicou conforme se vê no quadro abaixo sobre as escolas somente na Capital Buenos Aires, quantos aos números da violência da Província (Estado) de Buenos Aires chegaram a 14000 agressões físicas e verbais no mesmo período. Este fenômeno esta ocorrendo no mundo inteiro







B - BRASIL



Segundo pesquisa do Instituto Cidadania e da Fundação Perseu Abramo, a violência é o tema que mais preocupa os brasileiros entre 15 e 24 anos (55% do total), à frente de emprego (52%) e da Educação (17%).



C – PORTUGAL

Em setembro de 2006 foi apresentado o resultado de um extenso trabalho sobre a violência nas escolas de Portugal, sendo ouvido 37 mil alunos e nove mil professores,







das mais diversidades localidades daquele país como: Braga, Guimarães, Madeira, Castelo Branco, Oleiro, tocha, Cernache, Coimbra, Figueira de Foz, Portimão, Vendas Novas,Faro, Lagos, Lisboa, Runa, Cascais, Estoril, Parede, Mafra, Portalegre, Santo Tirso, Porto, Pena Fiel, Almerim, Barreiro, Amoreira, Setúbal, Montijo, Almada, Caminha, Vila Real, entre outras cidades. “É nas imediações das escolas que as situações de insegurança assumem contornos mais graves” Entre 6 a 9,6% de alunos inquiridos nesta pesquisa revelaram já ter sido vítimas, dentro da escola e nas imediações, de assaltos, ofensas verbais e físicas, ameaças, racismo assédio e abuso sexual.



D - INDIFERENÇA A VIOLÊNCIA ESCOLAR



As partes envolvidas no processo da educação não devem ficar indiferentes ao tema da violência escolar, pois como disse certo pensador:

“Os grandes crimes universais como os genocídios dos ciganos, judeus, índios americanos e armênios só foram possíveis graças a passividade de muitos ante a violência de poucos.”









2 - ORIGENS E CAUSAS DA VIOLÊNCIA



Este trabalho esta longe de ser um tratado sobre a violência, porém, precisamos ao menos ter uma idéia filosófica sobre a origem da violência. Os estudiosos se dividem em duas correntes principais: Os que defendem que a violência é intrínseca a natureza humana e outra corrente que defendem que a violência é de natureza externa, produto do meio social, portanto, se aprende, se copia, se imita.

O certo é que, como disse Maria Cecília Medeiros de Farias (Diretora do Instituto MC Educação Social): “Na cadeia de convivência e de relacionamentos que fluem no dia-a-dia da vida das pessoas, nem todos são culpados, nem todos são inocentes”. Certamente, dentro desses parâmetros maiores de responsabilidade alojam-se outros, concebidos e assumidos sob a ótica pessoal do que cada um entende como seu compromisso.

A psicóloga Elizabeth González Montaner aponta algumas causas da violência escolar na seguinte ordem a qual iremos desenvolver e ampliar as argumentações: desocupação, pobreza, drogas, falta de estrutura do Estado, sensação de impunidade, enfraquecimento da instituição familiar e patologias psiquiátricas.



A - ENFRAQUECIMENTO DA FAMÍLIA



As famílias modernas já não são mais compostas com aquelas figuras milenares de pai, mãe e filhos em casamentos dissolvidos somente com a morte. As crianças vêm ao mundo em famílias constituídas com as mais diversas formas como: mãe solteira, tendo como pais um casal de mulher ou de homem (homossexuais), outros, ao longo da vida vê sua mãe ou pai constituir várias famílias com casamento e separação, ou famílias constituídas com irmãos cada um de um pai diferente. A liberdade e os direitos que os adultos conquistaram em constituir união matrimonial e desconstituir com grande facilidade têm trazido problemas psicológicos para os filhos que refletem na escola.



Aos filhos faltam exemplos morais, uma figura forte e presente no lar, de maneira que as crianças chegam à escola, inseguras e muitos deles querem conquistar seu espaço na base da violência. Mesmo aqueles que fazem parte de uma família tradicional com pai, mãe e irmãos consangüíneos, ainda um quarto elemento entrou em todas as famílias: A Televisão. Independentemente da programação e sem aprofundarmos quanto aos méritos sobre a sua influência na violência geral, uma coisa é certa, as pessoas gastam mais tempo vendo televisão e entretido com games e computadores do que sentado envolta da mesa em uma conversa familiar. Assim em menor ou maior grau todas as famílias pós-modernas perderam o poder agregador dos seus membros.

Vemos que muitos pais não têm o menor preparo em constituir uma família, pensam que suas obrigações são apenas voltadas em pagar as contas e garantir a provisão material do lar. Os filhos chegam à idade de freqüentar a escola e são “despejados” na porta da escola e estes pais esperam que os professores cumpram o papel de educar integralmente seus filhos.

Muitos alunos são filhos de alcoólatras, viciados, presidiários, garotas de programa e sabe Deus o que mais... Mas a sociedade, os pais, e o Estado acreditam que os professores têm a obrigação de educar estas crianças. Estes professores teriam que ser mais do que mestres, teriam que ser psicólogos e quem sabe um pouquinho de Deus para educar estas crianças e controlar a violência... Temos visto muitos pais esquecendo de pegar os filhos na escola, tendo que a direção da escola ter que chamar os pais via fone e em certos casos chamar até o conselho tutelar. Em muitos casos os pais não vêm pegar o filho porque simplesmente a mãe dormiu, depois da novela da tarde e esqueceu do mundo... O pai??? Quando muito paga a pensão em dia e quando lembra que tem um filho vai vê-lo depois de algumas semanas... A falta da figura paterna que impõe limites e que a criança teme, esta cada vez menos em evidências e parece que as crianças sabem explorar o lado mais carinhoso e tolerante da mãe transformando nisto numa arma em que com nove, dez anos de idade a criança não obedece mais a mãe (muitas delas criando os filhos sozinhas) e crianças sem limites em casa será com certeza uma crianças sem limites na escola.

O promotor de Justiça Murillo José Digiácomo dá as seguintes sugestões para o enfrentamento do poblema:

“De igual sorte, muitos pais demonstram pouco ou nenhum interesse em participar ativamente, dentro e fora da escola, do processo de educação de seus filhos, o que representa grave violação de um dos mais elementares deveres inerentes ao pátrio poder que precisa ser a todo custo corrigida, ainda que necessária a intervenção do Conselho Tutelar e da Justiça da Infância e Juventude” (Digiácomo, 2008)









B - FRUSTRAÇÃO



O pedagogo Roberto Leme, presidente da UDEMO na época, disse a Revista ISTOÉ:

“Sem conseguir sobressair, os jovens se juntam em grupos e partem para a violência”

Assim temos na frustração pessoal uma causa da violência, porque percebendo o aluno que ele não tem, digamos assim, “aptidão” para os estudos como os demais colegas, este procura se destacar e ser respeitado pelo grupo, buscando o caminho da violência. Muitos casos de homicídios cometidos por estudantes estão relacionados com frustração amorosa e ciúmes, pois muitos não sabem lidar com a questão da perda, ou simplesmente pelo fato de não se conformar em não conseguir o que quer.

Aproximadamente em 1992, na frente da Escola João Octávio, em Santos, um estudante conhecido por Leno pediu em namoro uma moça que também estudava naquela escola de Ensino Fundamental e Médio, como ela simplesmente recusou, ele descarregou um revólver contra a jovem que por milagre sobreviveu, mas ficou com uma bala alojada na cabeça e também foi atingida no pescoço. Ela não foi grossa e nem mal educada com o Leno, apenas não queria namorá-lo.





C - PATOLOGIAS PSIQUIÁTRICAS



A violência nas escolas também é um problema que tem como causa em alguns casos, patológicas psiquiátricas de indivíduos que apresentam um quadro de distúrbio racional e emocional. Se estes problemas não forem identificados e tratados, o paciente apresentará entre outros sintomas um quadro de intolerância, irritabilidade e agressividade desproporcional. Todos nós estamos fadados a sentir raiva, frustração e ficamos magoados quando não somos tratados com respeito ou até porque não conseguimos nossos objetivos. Mas uma pessoa sadia mentalmente procura aceitar certas condições adversas que a vida nos proporciona e desde cedo aprendemos que o mundo não é um mar de rosas e que devemos conviver com fracassos como parte do nosso crescimento e amadurecimento. Contudo a pessoa com problemas de patologia psiquiátrica não responderá adequadamente as adversidades da vida e poderá agir com extrema violência contra os outros e contra si mesmo.

Os casos mais alarmantes de violência escolar estão relacionados com alunos que apresentavam uma incapacidade mental de tratar com o tema da frustração. Os dez maiores crimes ocorridos nas escolas foram registrados no hemisfério norte, sendo nove nos Estados Unidos e um na Europa. Ao contrário do que muitos dizem que a violência é uma conseqüência direta da desigualdade social e causada pela pobreza, em nenhum dos dez grandes serial killer escolar havia razões para atribuir a pobreza e a desigualdade social a causa dos assassinatos cometidos por estudantes. O perfil social destes estudantes era de classe média.



D - PROFESSORES SEM VOCAÇÃO



Durante séculos, a educação escolar no Ocidente estava na mão da Igrejas e instituições religiosas, que por sua vez tinham como professoras freiras e religiosas que trabalhavam por vocação a vida religiosa e tinha na educação, não uma profissão, mas uma vocação. Estas professoras não somente ensinavam as disciplinas científicas, mas também princípios religiosos e morais e que de certo modo ajudavam a controlar os instintos violentos dos alunos que cresciam com sentimentos de temor a Deus e isso os fazia reprimir os impulsos considerados errados e pecaminosos.

Com a secularização da educação, esta deixou de ser uma tarefa de instituições religiosas e passou a ser responsabilidade do Estado. Se por um lado considerou-se um ganho ter saído da influência da Igreja, em especial a Igreja Católica, por outro lado, a profissionalização da educação não trouxe um efeito de todo agradável, porque muitas pessoas escolheram a área da educação apenas como um emprego, uma maneira de ganhar a vida, sem ter vocação nem considerar sagrado a sua missão de ensinar. Ao contrário, temos visto professores conspirando contra a educação, até torcendo que as coisas dêem errado mesmo para que os professores sejam melhores remunerados. Assim os alunos se tornaram arma dos professores para pressionar o Governo a melhorar seus salários. Greves constantes no setor da educação pública, não mostra somente que os professores querem (precisam) melhores salários, parte da sociedade e dos alunos enxerga nestes abandonos periódicos dos professores as salas de aula para aderirem a greves como um descaso com a educação que apenas os interesses econômicos dos professores estão em jogo.

Esta leitura da sociedade é processada nas cavernas escuras do pensamento dos alunos que de forma instintiva age também com desprezo para com a educação formal e para com os professores, pois de certa forma os alunos percebem que estão sendo tratado como mercadorias.



E - DROGAS



Os efeitos psicodélicos de muitas drogas estimulam a violência nos usuários que perdem os parâmetros de limites em seus atos. Como tem aumentado o número de estudantes usuários de drogas no mundo inteiro, é lógico que a violência tende a aumentar onde o uso de droga não é coibido energicamente. Os números sobre o consumo de droga no Brasil não são precisos e se modificam a cada dia, infelizmente sempre em ascendência, A UDEMO apresentou a pouco tempo os seguintes números da violência escolar:



“27% das escolas pesquisadas relataram que alunos portavam e consumiam bebidas alcoólicas durante as aulas. 19% das escolas foram invadidas por estranhos, com objetivo de furto, roubo, estupro, tráfico, de drogas. 18% acusaram porte ilegal de armas, por parte dos alunos.”



A droga tem sido a chave-mestra para todo problema, nela a criança e o adolescente encontra apoio para enfrentar suas ansiedades e medos, além de ser aceito pelo grupo. Por outro lado, uma vez viciado, o aluno se vê na necessidade de sustentar o vício e nisto, ele se torna um traficante, aliciando os demais colegas, ou irá praticar crimes como furto e roubo para conseguir comprar drogas. Assim, quando um aluno fica “viciado”, não perdemos somente um aluno para a droga, a sociedade corre o risco de perder a escola inteira!!!!

Outro problema gravíssimo com respeito a droga é que muitos alunos após usarem por longo período ou de forma intensa drogas devastadoras como o crack, a recuperação se torna mínima, porque certas drogas destroem o cérebro quase de forma irreversível e a pessoa perde a capacidade de aprender e assimilar conhecimentos e os processamentos de dados pelo cérebro fica irremediavelmente destruído.

Um estudante de Cubatão estava tanto dependente do crack que ele não conseguia processar uma idéia mais primária de forma clara, seus neurônios profundamente prejudicados não permitiam que ele raciocinasse com clareza, de maneira que um dia ele( que estava em uma bicicleta nova) estava desesperado para obter dinheiro para comprar droga e ao ver uma pessoa vindo em outra bicicleta em uma rua de pouco movimento, mesmo estando desarmado, este estudante desceu da bicicleta, pegou um pedaço de pau que encontrou na via, e com grave ameaça exigiu a bicicleta da pessoa e após rouba-la, evadiu-se. A poucas quadras dali foi preso pela polícia. O que deixou os policiais estarrecidos é que o “ estudante” largou a bicicleta nova e roubou uma velha e enferrujada. O rapaz justificou a loucura que fez alegando estar sobre o efeito de drogas. Caso como este ocorre aos milhares por dia e com conseqüências mais nefastas, como jovens que tem matado seus pais e avós porque queriam dinheiro para comprar drogas e eles não deram.



F - IMPUNIDADE



Impor regras e limites e castigar os desobedientes com sanções são essenciais para que uma civilização possa sobreviver no tempo. Vivemos uma geração onde a impunidade esta ameaçando a própria existência da nossa sociedade. Muitos alunos, mesmo com pouca idade (sete e oito anos) já fizeram uma leitura social mais rápida que os adultos. Ainda que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) seja em sua ideologia voltado a proteção dos menores, estes mesmos já perceberam que podem usa-lo como ARMA CONTRA A SOCIEDADE. Incontáveis professores e docentes tem reclamado aos diretores e até mesmo à polícia que sob a menor ameaça de sanções, as crianças e adolescentes ameaçam seus professores de chamar o conselho tutelar e ainda dizem: “Sou menor e você não pode fazer nada comigo.”

Em muitas comarcas, os promotores da Vara da Infância e da Juventude não adotam medidas socio-educativas de restrição de liberdade e internação em Fundação ou Abrigo à menores, mesmo em casos de crime como tráfico de entorpecente. De maneira que é comum um adolescente ser flagrado pela polícia com grande quantidade de entorpecente e a única medida que a delegacia toma é chamar os pais ou conselho tutelar a quem é dada a guarda do menor sob compromisso de apresenta-lo no fórum assim que intimados futuramente. Conclusão: O trafico de Drogas é hoje o maior beneficiado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, porque os traficantes recrutam adolescentes para trabalharem nas “biqueiras” (ponto de venda de drogas), sob a promessa de um bom ganho diário e ainda certo que se for flagrado pela polícia o máximo que vai acontecer é que o adolescente será encaminhado para sua casa. Desta forma, o “patrão” (o que comanda o tráfico em uma rua ou bairro) não corre o risco de ser preso, garantindo a sobrevivência do crime.



Resultados Preliminares do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Violência- NEPEVI – FSS/PUCRS (3ª Vara da Infância e da Juventude de Porto Alegre/RS) constatou que os professores gaúchos em geral tem as seguintes reclamações sobre o ECA:



 Existe um entendimento por parte da Direção e professores de que o ECA privilegia os direitos dos adolescentes, sendo utilizado como exercício de controle de aspectos formais e não relacionais.

 “Desde que surgiu o ECA, só aparecem direitos... No meu entender, a cada direito corresponde um dever”, “o próprio Conselho Tutelar quando fala com a gente, já é no sentido de que o aluno só tem direito” (E1-D);

 “a legislação protege esse aluno” (E2-SA)

 “até os 18, ele tem que ter vaga na escola” (E2-SA);

 “então eles pintam e bordam com a gente” (E2-SA);

 “numa agressão contra alguém, tem pulsos de adulto, agora quando é para se responsabilizar, você é uma criança” (E4-P);

 “dez minutos de atraso, ele entra, não pode não deixar entrar. Tem toda uma lei que nos proíbe muitas coisas” (E2-SA)









3 - FORMAS DE VIOLÊNCIA



O Departamento Americano de Educação no documento chamado: “Anti-bullying Information for Parents” descreve as seguintes formas de violência escolar:

verbal – por ex.: chamar nomes, atiçar, enganar ou caluniar, humilhar, usar de sarcasmo ou fazer pouco,

insultar, ameaçar

• físico – por ex.: bater, dar socos, dar pontapés, arranhar, passar rasteiras, cuspir

• social – por ex.: ignorar, excluir, conduzir ao ostracismo, conduzir à alienação, fazer gestos inapropriados

• psicológico – por ex.: espalhar boatos, fazer “caretas”, esconder ou estragar as coisas dos outros, enviar

mensagens maliciosas por SMS ou por e-mail, usar inapropriadamente telefones com câmaras fotográficas incorporadas.



Pais, educadores e alunos ao perceberem este tipo de atitude por parte de alguns, devem denunciar, pois são atos violentos que provoca dor e sofrimento em suas vítimas.





A - RIGOR DISCIPLINAR



Peter Smith(inglês) e Christina Salmivalli (Finlandesa) elaboraram um estudo comparativo sobre os dados referente a violência na escola em todos os cantos do planeta e mostram que o crescimento alarmante da violência escolar esta relacionado com o fim das práticas comum do século XIX E XX dos professores aplicarem castigos físicos aos alunos, em uma sociedade machista, vertical e autoritária o processo de ensino era aplicado com castigos e humilhações aos indisciplinados e de menor desempenho, havia um ditado antigo que dizia: “ a letra com sangue entra”. Neste período os castigos físicos eram permitidos e desejados. Os pais recomendarem os professores que se os filhos não se comportassem que os surrassem. Desta forma a violência escolar era controlada pelo medo do castigo.

O documento DELORS da Unesco propôs que métodos violentos de educação deveriam ser descartados, pois era contraditório e incongruente com a missão da escola.





B - INJÚRIA

Quem tem mais de 50 anos é bem provável que lembra como a escola era um local de respeito, parecia até mesmo uma igreja. Um palavrão por menor potencial ofensivo jamais era ouvido ou permitido se pronunciar em seus corredores ou sala de aula. O que mudou foi muito mais do que as terminologias, foi o respeito para com o próximo e para com a Ordem instituída. Ai do aluno que o pai fosse chamado à diretoria porque seu filho falou palavrão na escola. Aquilo era visto como uma desonra para a família, uma verdadeira desgraça, e com certeza este levaria um corretivo com a cinta para nunca mais esquecer. Hoje não há exemplo dentro de casa, nem mesmo dos professores, a sociedade trata o palavrão como uma forma de expressão natural (nunca esquecendo da contribuição cultural da televisão, agente de massificação). Mas foram estas pequenas mudanças que começaram no linguajar e na forma de tratamento do seu semelhante que abriram a porta para o desrespeito.

Professoras eram senhoras, hoje são “tias”. A forma como um estudante trata o colega, mesmo “carinhosamente” é com palavras que revelam mais que intimidades, apontam para uma irreverência absoluta. Quebraram-se os protocolos e as formalidades no tratamento pessoal na escola, isso aproximou os alunos e professores???



C - AMEAÇA



Entre os crimes mais comuns temos visto que é cada vez mais freqüente a ameaça de fazer um mal contra o seu desafeto do tipo:

- Vou te pegar lá fora!

- Se você não fizer o que está tratado, vou te quebrar todinho!

- Você vai amanhecer com a boca cheia de formiga!

- Vou te encher de bala!

- Vai morrer seu filho da puta!

- Não tem medo de morrer não?

- Não grita comigo que o bicho vai pegar professora!



Muitos alunos têm abandonado a escola e outros pedem transferência simplesmente porque um grupinho não foi com a “sua cara” e passou-lhe a ameaçar. Caso a vítima denuncie a direção da escola sobre os fatos, este não sente que os culpados serão rigorosamente punidos e os agressores ficaram ainda com mais raiva por saber que foi denunciado. E se tem uma coisa que os marginais não toleram é o alcagüete, o “dedo duro”, o delator, porque na favela deve reina a lei do silêncio. Ponderando tudo isso as vítimas acabam abandonando a escola temendo por sua vida e integridade física. A escola e a sociedade não esta conseguindo dar uma resposta a altura aos agressores, e se preocupam mais em tentar “entender” e “ compreender” o agressor do que proteger as “ vítimas”. As escolas estão deixando de ser um centro de educação e passando a desempenhar papel de “reformatório penal”, pelo menos é isso que se vê na prática, pior ainda, a escola está virando “casa de tolerância” no sentido que as políticas públicas estão voltadas para TOLERAR os abusos e violências.

Cada vez mais é comum os professores comparecerem as delegacias de policia para dar queixa contra alunos que os ameaçam caso não dêem notas boas. Se o professor chamar a atenção do aluno de forma severa corre o risco de ser espancado e frequentemente é ameaçado e muitas vezes o professor é protegido momentaneamente pela turma do “deixa disso”. Mas e depois??? Assim é que muitos professores se vêem reféns dos alunos e acabam tolerando tudo dentro de sala de aula, fazendo de conta que não está vendo nada (inclusive o uso de entorpecente), ou visivelmente fragilizado, muitos têm entrado com licença médica para tratamento psiquiátrico. O crime de ameaça contra professores cresce meteoricamente porque os docentes não tem apoio das políticas publicas de educação que cada vez mais se mostram tolerantes com a violência escolar. Na direção que caminhamos, a educação juvenil cada vez mais fará parte das políticas da Segurança Pública e não mais uma questão pedagógica.



D - AGRESSÃO



A lesão corporal dolosa (artigo 129 do CPB) tem sido um elemento de convivência em muitas escolas, o pior é que quase sempre o agredido por medo e vergonha não denuncia a direção da escola e nem contam para os pais as agressões que sofrem na escola. Muitos alunos batem os seus colegas com chutes, tapas e empurrões por simples diversão. Frequentemente se juntam quatro ou cinco destes (até como um ato covarde, para evitar reação da vítima que fica em desvantagem numérica) e passam a agredir gratuitamente o próximo.

Alguns argumentam se existe mesmo AGRESSÃO GRATUITA. Acreditamos que sim, este termo é empregado como forma de expressão para designar o ato de agredir alguém sem haver motivação como legítima defesa ou reação a uma injusta provocação. Este tipo de agressão é prática comum por parte das gangues de rua e estudantis.





DANO



O crime de dano é outro muito em voga nas escolas, seja nas escolas particulares, mas especialmente nas escolas públicas é que este crime é mais freqüente. Vejamos que não estamos falando simplesmente de mal comportamento, estamos falando de crime e tem mais, destruir ou danificar imóvel, bem, ou móvel público é crime grave, chamado crime qualificado pelo agravante do bem ser público e de interesse coletivo. Quebrar cadeiras, mesas, portas, rabiscar paredes com grafitagens horrorosas e sem sentido cuja única coisa que transmite é a imbecilidade juvenil, quebrar janelas de vidro, destruir material didático, tudo isso é crime e deveria ser severamente punido.

Infelizmente a conivência de todos tem contribuído para que os autores destes crimes sejam denunciados e tratados como são de fato: criminosos. Há casos de alunos que depredam a escola com a intenção que ela fique interditada para reforma e assim possam ficar sem aulas por certo período. Não bastasse a violência interna, ainda ladrões frequentemente invadem as dependências das escolas para furtarem merenda escolar, televisões, aparelhos de multimídia, fios e cabos elétricos e de para-raio, janelas de alumínio e outras coisas que represente valor econômico.



4 – AGENTES DA VIOLÊNCIA



A - PROFESSORES VIOLENTOS



Um estudo completo sobre a violência escolar não pode deixar de fora o tema menos comum, mas também real que são os professores violentos. Nos métodos de educação com castigo físico se emprega a disciplina de fazer os alunos de menor rendimento ser castigado se ajoelhando em milho e arroz, puxões de orelhas, beliscões, palmatórias e outras formas.

A Coordenadoria dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes também apontam que um dos agentes da violência escolar é o professor.

Segundo Carlos Venturelli apenas 5 países da América Latina proíbem castigos corporais e estes são: Equador, República Dominicana, Honduras, Venezuela e Haiti (2006)



B - PAIS VIOLENTOS



Muitos pais por serem agressivos trazem uma criança para a escola com problemas de relacionamento devido ao trauma que trás de casa, seja na forma de uma criança também violenta, ou uma criança com sintomas de depressão, amedrontada ou insegura. Pais violentos agridem por motivos banais seus filhos na porta da escola, agridem outros alunos e não raro agridem professores por discordar de alguma atitude do corpo docente, também outros funcionários da escola são vítimas de pais agressivos.

Muitos professores sentem-se desestimulados a seguirem a carreira docente devido às ameaças dos pais de alunos que culpam os professores se os filhos não estão aprendendo nada, ainda que estes mesmos pais não dêem reforço escolar em casa e se quer conferem os cadernos dos filhos. Mas na hora do boletim escolar e vêem notas baixas, culpam os professores, Se um professor falar de forma enérgica com um aluno e este comentar em casa que o professor gritou com ele, o docente terá sorte se os pais forem a direção da escola ou a Secretária de Educação Municipal ou Estadual fazer um reclamação formal, pois em muitas periferias e mesmo em bairros mais nobres os pais irão tirar satisfação pessoal com o professor e não raro com ameaças de morte. Cada vez mais é freqüente os professores registrarem boletins de Ocorrência policial contra os pais de alunos que os ameaçaram.

Frequentemente vemos na televisão e na imprensa em geral professores pegando afastamento psiquiátrico por não suportar a pressão da violência dos alunos, da marginalidade no entorno da escola como também dos pais de alunos.



C - ALUNOS VIOLENTOS





Não há como negar que chegamos ao século XXI e temos que admitir que os agentes mais comuns da violência escolar são os próprios alunos e suas principais vítimas são seus pares. Muitas destas violências começam no pátio, na hora dos intervalos e quase sempre porque um considerou que foi “encarado” pelo outro. Daí começa as antipatias, as provocações, a formação de “grupinhos” e logo estarão trocando tapas, socos e chutes no pátio, nos corredores, na sala de aula da escola, ou do lado de fora. Antes as coisas terminavam assim, agora cresce os casos em que as diferenças terminam com o uso de arma de fogo.

De todos os crimes cometidos na escola o mais banal e freqüente é a injúria, quando um aluno se dirige a um colega, funcionário da escola ou professor para ofendê-los com palavrões e termos chulos, em segundo lugar vem à ameaça que é a promessa de fazer um mal contra a vítima (artigo 147 do Código Penal). Na terceira posição temos as agressões físicas propriamente dita (artigo 129 do Código de Direito Penal Brasileiro). Em quarto lugar temos visto o crescimento do crime de dano (artigo 168 da mesma Legislação).

E ficamos a pensar que apenas há uma geração atrás (idos de 1940) a violência escolar se resumida em alunos ficarem de “mal” e deixarem de se falar... A violência sempre existiu no seio da humanidade, mas na escola, entre estudantes, é algo relativamente novo, fruto da nova configuração da sociedade moderna.











5 - COMBATE A VIOLÊNCIA



O Ministério da Educação americano mantêm um programa permanente de combate ao bullyng onde toda a sociedade é chamada para identificar e combater este tipo de violência escolar. Este termo da língua inglesa esta gradativamente sendo incorporado ao linguajar brasileiro pois esta palavra retrata diversas formas de violência escolar.



A – INSERIR EM VEZ DE EXCLUIR



Muitos educadores acreditam na fórmula da inserção em vez da exclusão na tentativa de recuperar o aluno indisciplinado. Como acredita Olympio de Sá Sotto Maior Neto, Procurador de Justiça:

“A atenção precisa ser diferenciada para aquele adolescente tido como indisciplinado ou que tem dificuldade de aprendizagem. Ao invés de rotular e propor a expulsão, o colégio deve investir pedagogicamente no aluno”, Fonte: (Tribuna do Paraná, p.5; O Estado do Paraná, p.8; Joyce Carvalho – 18/10)

A professora Mabel Victorino, 30 anos, também acredita na inclusão dos alunos problemáticos:

“A gente tem de usar todas as formas possíveis para fazer o aluno aprender… Se não dá de um jeito, aprende de outro.”







B – EXCLUSÕES DOS VIOLENTOS



O método tradicional e histórico de lidar com os indisciplinados e violentos é a eliminação. Os que defendem este método de combater a violência argumentam que: “uma laranja podre estraga todo o cesto de laranjas.” As sanções pesadas como a expulsão do quadro de alunos devem ser destinadas aqueles que se mostram incapazes do convívio tranqüilo e pacífico em sociedade. Além do mais, argumentam os tradicionalistas, os violentos e perigosos representam uma ameaça a integridade física dos bem comportados.



Os que defendem a exclusão dos violentos não visam recuperar os maus alunos, mas preservam os bons. Não é a escola que está tirando a oportunidade do aluno estudar é ele mesmo que esta se afastando do caminho correto, não se pode confundir escola com reformatório penal.



C – MONITORAMENTO ELETRÔNICO



Entre as muitas ideais propostas para combater a violência nas escolas estão sendo instaladas em muitas escolas as câmeras de segurança que filma e registram os acontecimentos nos pontos principais da escola como os corredores, pátio, portão de entrada, quadra de esportes e o entorno. Tais medidas visam identificar agressores e o ingresso de estranhos na escola, além de coibir o uso de drogas e o tráfico.



D – PRESENÇA POLICIAL



Em muitos Estados brasileiros já existem um destacamento da Força de Segurança Pública voltada exclusivamente para garantir a segurança e a ordem nas escolas, já lamentamos que a escola tenha que manter este aparato para poder funcionar, mas se é ruim com a polícia, pior sem eles. A violência escolar esta de tal maneira que enquanto soluções mais nobres não são suficientes para resolver o problema da violência, pelo menos a presença da policia mantém a situação sustentável. Alguns educadores compartilham com o promotor de Justiça Digiácomo uma idéia oposta e preferem manter a policia fora dos muros da escola:

“A primeira reação, de cunho puramente emocional, foi a de trazer a polícia para dentro da escola, com a sistemática realização de revistas em alunos, na expectativa de impedir a entrada de armas no recinto escolar. Deixando de lado a questão da legalidade de tais abordagens, que é no mínimo altamente questionável por provocar um indevido e injustificado constrangimento a alunos que são na imensa maioria das vezes as verdadeiras vítimas da mesma violência que se pretende reprimir.” (Digiácomo, 2008)



CONSIDERAÇÕES FINAIS



O presente trabalho teve por objetivo mostrar o quão presente à violência encontra-se em nossa sociedade e na escola, a escola bem como os professores devem estar atentos as necessidades de seus alunos dar a eles um alicerce e mostrar que é na escola que os alunos encontrarão o que lhe falta, sem discriminação e humilhação. Mostrar que a escola é um ambiente onde eles possam sentir-se seguros e que as decisões não partem como uma ordem, as decisões são tomadas com o envolvimento de todos.

Entendemos que um projeto pedagógico que busque a formação da cidadania precisa ter como objetivos: tratar todos os indivíduos com dignidade, valorizar o que cada um tem de bom, trabalhar a problemática da violência a partir do processo de conscientização permanente, relacionando esses assuntos ao currículo escolar; incentivar comportamentos de solidariedade e de diálogos.

Alguma coisa esta realmente errada na educação, porque em local destinado ao culto ao saber e ao estudo tem que ser protegido dia e noite por Rondas da Policia Militar e Guardas Municipais é porque algo de muito grave esta ocorrendo na Educação do Ocidente Pós-Moderno...

“Nunca antes na História deste País” se investiu tanto na área da educação com construção de escolas, transporte escolar, merenda escolar, materiais didáticos e uniformes, todavia, mesmo com todo este aparato do governo visando o bem-estar dos alunos, estes tem demonstrando uma violência descabida e se tornaram os principais protagonistas e vítimas da violência escolar.









REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

LIMA, Raimundo. Escola x Violência, 2006 disponível em www.espacoacademico.com.br/080/80lima.htm em 17/06/2009.



VIOLÊNCIA NA ESCOLA, disponível em www.futuroprofessor.com.br/violencia-e-drogas-nas-escolas em 17/06/2009.



A VIOLÊNCIA, A ESCOLA E VOCÊ, disponível em www.planetasustentavel.abril.com.br/noticia/educacao/conteudo246452.shtml em 17/06/2009.



http://www.artigonal.com/educacao-artigos/violencia-escolar-729041.html acesso em 15/11/2009.



http://opensadorselvagem.org/mundo/nosotros-los-latinos/la-violencia-en-las-escuelas-latino-americanas, acesso em 20/07/2010



http://www.mexicanosprimero.org/maestros/blog-mexicanos-primero/288-violencia-y-escuela-.html, acesso em 15/07/2010

http://www.redeseducacion.net/violen002.htm, acesso em 14/07/2010



ABRAMOVAY, Miriam; RUA, Maria das Graças - Violência nas escolas. Ed.Unesco, doações institucionais.

COLOMBIER,Claire; MANGEL,Gilbert; PERDRIAULT,Marguerite . A violência na escola. São Paulo, Ed.Summus,1989.

Guimarães, Áurea Maria, A dinâmica da violência escolar: conflito e ambigüidade – 2º edição – Campinas, SP 20058.

Fuente: Artículo Diario UNO. 12 de octubre de 2004.

(*) Fernando Osorio es Coordinador Docente del Posgrado Psicoanalítico Psicopedagogía Clínica de Centro Dos.

Artículo Diario La Nación.

Artículo Diario de Cuyo (San Juan) 3 de junio de 2006

Editorial La Nación. 09/12/04

Fuente: http://www.lanacion.com.ar/opinion/nota

Artículo Clarín, por María Farber.

Fuente: www.diarioclarin_alejandratoronchik.com

atoronchik[arroba]clarin.com "buscan prevenir la violencia en las escuelas"

Fuente: Ministro de Educación, Ciencia y Tecnología.

Artílo Nuevo Diario web(de Santiago del Estero)

Jornal Zero Hora, Julio, 2009

http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/violencia-nas-escolas-426392.shtml

Digiácomo, Murillo José, Violência nas escolas: sugestões para o enfrentamento do problema. 2008



Sinais de violência nas escolas - Direitos - DECO PROTESTE.htm, acesso 05/10/2010



Bibliografia à consultar:

GUIMARÃES, Eloisa. Escola, Galeras e Narcotráfico. Ed. UFRJ.

SILVA,Aida Maria Monteiro. EDUCAÇÃO E VIOLÊNCIA: qual o papel da escola? www.dhnet.org.br/inedex.htm, 2002.

SILVA,Aida Maria Monteiro. A VIOLÊNCIA NA ESCOLA: A PERCEPÇÃO DOS ALUNOS E PROFESSORES. www.dhnet.org.br/inedex.htm, 2002.

ZALUAR, Alba (org). Violência e educação. São Paulo, Cortez editora, 1992.











No hay comentarios:

Publicar un comentario