“Tinha era que matar mais”, as declarações de uma semana pavorosa
Secretário da Juventude deixa cargo após defender chacina. As idas e vindas das reações aos massacres
Na semana em que o Brasil registrou duas das maiores chacinas em cadeias de sua história, autoridades do Governo Michel Temer e dos Governos do Amazonas e Roraima bateram cabeça, trocaram acusações e também deram declarações que mais turvaram o cenário do que contribuíram para amenizar a crônica crise do sistema penitenciário. Bruno Júlio (PMDB-MG) nem estava no olho do furacão, mas acabaria perdendo o cargo de Secretário da Juventude do Governo Temer por defender as chacinas: "Tinha que ter uma por semana", disse, para registro de uma coluna do jornal O Globo e do site Huffington Post. Ele diz ter feito as declarações quando a entrevista formal já havia sido encerrada. Veja essas e outras declarações polêmicas da semana.
Queda do secretário da Juventude
Eu sou meio coxinha sobre isso. Sou filho de polícia, né? Tinha era que matar mais. Tinha que fazer uma chacina por semana. (...) Os santinhos que estavam lá dentro, que estupraram e mataram: coitadinhos, oh meu deus, não fizeram nada. Para, gente! Esse politicamente correto que está virando o Brasil está ficando muito chato. Obviamente que tem de investigar, tem que ver
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